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Pocket books, nova mania em versão mini
A legião de fãs dos famosos livros de bolso está aumentando e com isso grandes editoras estão apostando fortemente nessa nova tendência que já é bem consolidada em países como EUA, Inglaterra e França. Com a correria do dia-a-dia os brasileiros recorrem cada vez mais aos pocket books para aliviar a tensão e buscar novas leituras por que além de práticos, devido ao tamanho que cabe em quase em qualquer lugar, possuem preços mais acessíveis, geralmente de quinze a vinte e cinco reais.A estratégia das editoras teve que ser reformulada, já que o mercado editorial não vai lá muito bem. Existe hoje um paradoxo dentro do mercado editorial brasileiro: o número de editoras é maior do que o de livrarias. A conseqüência disso é a falta de distribuição que faz com que as editoras não tenham retorno suficiente o que tange no encarecimento dos livros, gerando uma diminuição dos leitores.
Curiosidade das editoras
A gaúcha L&PM, que já ultrapassa os 600 títulos lançados, é a mais tradicional e pioneira dentre os pocket e vê para seu ano de 2007 um crescimento de 10% no faturamento.A Companhia das Letras com mais de 450 mil exempalres vendidos dentro da sua linha de bolso, tem como recordista da coleção, o livro Além do Bem e do Mal, de Friedrich Nietzsche, que já vendeu 38 mil exemplares.A Record, maior editora brasileira, está lançando seus títulos em forma de bolso, são vinte e quatro a princípio, mas com previsão de cinco novos lançamentos mensalmente. E assim, com a abertura das grandes editoras para esse novo mercado, e com o crescimento da procura dos livros, as livrarias abrem mais espaços gerando um fluxo de distribuição maior. E a tendência é de mais crescimento e fortalecimento dos pockets no Brasil.
E o seu bolso, ainda está vazio?
Mariana B.
marianabolognese@hotmail.com
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